Dívida pública federal sobe 6% e atinge R$ 5,951 trilhões em 2022, informa Tesouro Nacional
Valor inclui os endividamentos no Brasil e no exterior. Alta ocorre em meio ao aumento dos juros pagos pelo governo por empréstimos que servem para financiar gastos da máquina pública. A dívida pública federal cresceu 6,02% em 2022 e fechou o ano em R$ 5,951 trilhões, informou nesta quinta-feira (26) a Secretaria do Tesouro Nacional. É o maior valor da série histórica, iniciada em 2004
Em 2021, a dívida pública encerrou o ano em R$ 5,613 trilhões. Os valores incluem os endividamentos do governo no Brasil e no exterior.
A dívida pública é a emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, para pagar despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e tributos.
Motivos
Segundo o Tesouro Nacional, o crescimento é explicado pelos juros que o governo teve que assumir para continuar se financiando, no valor de R$ 556,0 bilhões.
Esse valor de apropriação de juros foi parcialmente compensado no ano passado pelo resgate líquido de R$ 218,2 bilhões em títulos. Quando há resgate líquido, significa que os resgates superaram as emissões.
Na avaliação do Tesouro, o ano de 2022 foi marcado por oscilações no cenário econômico nacional e internacional, que influenciaram o planejamento e a execução da dívida pública federal.
Essas oscilações, avalia o Tesouro, levaram a uma frustração de demanda por títulos mais longos em alguns momentos do primeiro semestre do ano passado.
O valor da dívida pública registrado em 2022 ficou em linha com o previsto pelo próprio governo. A expectativa era que a dívida encerrasse o ano passado entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões.
2023
Para 2023, a previsão do Tesouro Nacional é que a dívida encerre o ano entre R$ 6,4 trilhões e R$ 6,8 trilhões.
A previsão consta no Plano Anual de Financiamento (PAF), um documento divulgado pelo Tesouro Nacional que traz os objetivos, diretrizes e metas que serão observados na gestão da dívida pública federal.
Em 2021, a dívida pública encerrou o ano em R$ 5,613 trilhões. Os valores incluem os endividamentos do governo no Brasil e no exterior.
A dívida pública é a emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, para pagar despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e tributos.
Motivos
Segundo o Tesouro Nacional, o crescimento é explicado pelos juros que o governo teve que assumir para continuar se financiando, no valor de R$ 556,0 bilhões.
Esse valor de apropriação de juros foi parcialmente compensado no ano passado pelo resgate líquido de R$ 218,2 bilhões em títulos. Quando há resgate líquido, significa que os resgates superaram as emissões.
Na avaliação do Tesouro, o ano de 2022 foi marcado por oscilações no cenário econômico nacional e internacional, que influenciaram o planejamento e a execução da dívida pública federal.
Essas oscilações, avalia o Tesouro, levaram a uma frustração de demanda por títulos mais longos em alguns momentos do primeiro semestre do ano passado.
O valor da dívida pública registrado em 2022 ficou em linha com o previsto pelo próprio governo. A expectativa era que a dívida encerrasse o ano passado entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões.
2023
Para 2023, a previsão do Tesouro Nacional é que a dívida encerre o ano entre R$ 6,4 trilhões e R$ 6,8 trilhões.
A previsão consta no Plano Anual de Financiamento (PAF), um documento divulgado pelo Tesouro Nacional que traz os objetivos, diretrizes e metas que serão observados na gestão da dívida pública federal.
