Inflação do aluguel: IGP-M cai 0,06% em fevereiro
Indicador recuou após dois meses seguidos de alta. Vista aérea da Avenida Paulista, região central de São Paulo, desde o mirante do Sesc Av Paulista, em maio de 2022
Patrícia Figueiredo/g1
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 0,06%% em fevereiro, informou nesta segunda-feira (27) o FGV IBRE.
Com este resultado, o índice acumula alta de 0,15% no ano e de 1,86% em 12 meses. Em fevereiro de 2022, o índice variara 1,83% e acumulava alta de 16,12% em 12 meses.
A queda do indicador interrompeu dois meses seguidos de alta – em dezembro, o índice variou 0,45%, e em janeiro, 0,21%.
De acordo com André Braz, Coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, a queda do indicador foi pressionada, principalmente, pelo recuo do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), cujo acumulado em 12 meses recuou ao menor patamar desde março de 2018 diante da queda dos preços das grandes commodities.
“A inflação ao consumidor também cedeu diante da contribuição menos intensa do grupo Educação, Leitura e Recreação, cuja variação média desacelerou de 2,04% para 0,46%. Por fim, o INCC também registrou inflação mais baixa, influenciado pelo comportamento da mão-de-obra (de 0,77% para 0,10%), que registrou alta discreta em comparação ao mês anterior”, explicou Braz.
Entenda a composição do índice e o desempenho de cada um
O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Veja abaixo os três componentes e como cada um influenciou o indicador:
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso de 60% na composição do IGP-M e que apura a variação dos preços no atacado, subiu 0,10% em janeiro, de uma alta de 0,47% no mês anterior. Destaques para combustíveis e lubrificantes para a produção, que passou de -2,26% para -5,05%, minério de ferro (16,32% para 9,26%), cana-de-açúcar (0,28% para -0,60%) e bovinos (1,55% para 0,65%). Em sentido oposto, destacam-se alimentos in natura (-0,29% para 2,64%), leite in natura (-4,75% para 0,22%), soja em grão (-1,52% para -0,92%) e milho em grão (-0,69% para 0,40%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M, subiu 0,61% em janeiro, após alta de 0,44% em dezembro. Destaques para cursos formais (0% para 4,55%), IPVA (0% para 1,06%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,25% para 0,32%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,69% para 1,38%), cigarros (-0,72% para -0,17%). Em sentido oposto, hortaliças e legumes (9,75% para 2,10%), tarifa de eletricidade residencial (1,27% para -0,94%) e roupas (1,01% para 0,24%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% no IGP-M, acelerou 0,32% no período, ante 0,27% em dezembro, com materiais e equipamentos (0,37% para -0,26%), serviços (0,43% para 0,53%) e mão de obra (0,16% para 0,77%).
Patrícia Figueiredo/g1
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 0,06%% em fevereiro, informou nesta segunda-feira (27) o FGV IBRE.
Com este resultado, o índice acumula alta de 0,15% no ano e de 1,86% em 12 meses. Em fevereiro de 2022, o índice variara 1,83% e acumulava alta de 16,12% em 12 meses.
A queda do indicador interrompeu dois meses seguidos de alta – em dezembro, o índice variou 0,45%, e em janeiro, 0,21%.
De acordo com André Braz, Coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, a queda do indicador foi pressionada, principalmente, pelo recuo do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), cujo acumulado em 12 meses recuou ao menor patamar desde março de 2018 diante da queda dos preços das grandes commodities.
“A inflação ao consumidor também cedeu diante da contribuição menos intensa do grupo Educação, Leitura e Recreação, cuja variação média desacelerou de 2,04% para 0,46%. Por fim, o INCC também registrou inflação mais baixa, influenciado pelo comportamento da mão-de-obra (de 0,77% para 0,10%), que registrou alta discreta em comparação ao mês anterior”, explicou Braz.
Entenda a composição do índice e o desempenho de cada um
O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Veja abaixo os três componentes e como cada um influenciou o indicador:
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso de 60% na composição do IGP-M e que apura a variação dos preços no atacado, subiu 0,10% em janeiro, de uma alta de 0,47% no mês anterior. Destaques para combustíveis e lubrificantes para a produção, que passou de -2,26% para -5,05%, minério de ferro (16,32% para 9,26%), cana-de-açúcar (0,28% para -0,60%) e bovinos (1,55% para 0,65%). Em sentido oposto, destacam-se alimentos in natura (-0,29% para 2,64%), leite in natura (-4,75% para 0,22%), soja em grão (-1,52% para -0,92%) e milho em grão (-0,69% para 0,40%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M, subiu 0,61% em janeiro, após alta de 0,44% em dezembro. Destaques para cursos formais (0% para 4,55%), IPVA (0% para 1,06%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,25% para 0,32%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,69% para 1,38%), cigarros (-0,72% para -0,17%). Em sentido oposto, hortaliças e legumes (9,75% para 2,10%), tarifa de eletricidade residencial (1,27% para -0,94%) e roupas (1,01% para 0,24%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% no IGP-M, acelerou 0,32% no período, ante 0,27% em dezembro, com materiais e equipamentos (0,37% para -0,26%), serviços (0,43% para 0,53%) e mão de obra (0,16% para 0,77%).