Presidente da bancada ruralista critica ‘cashback’ para famílias de baixa renda e defende desoneração da cesta básica
Ideia do Ministério da Fazenda propõe devolução de parte do imposto pago às famílias carentes; medida seria uma forma de compensar alíquota sobre consumo. Para deputado, modelo não funcionaria. O deputado Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), criticou nesta terça-feira (28) a ideia de se criar um “cashback” para famílias de baixa renda e defendeu a manutenção da desoneração dos produtos da cesta básica.
A bancada ruralista recebeu para um almoço o deputado Agnaldo Ribeiro (PP-PB), relator da reforma tributária na Câmara.
“Nosso entendimento hoje é que tecnicamente essa questão de cashback não funcionaria e que a desoneração dos produtos da cesta básica deveria ser mantida. É bom para o consumidor final e também em certa margem para o produtor rural”, afirmou.
A proposta de um “cashback”, ou seja, uma devolução de parte do imposto pago às famílias de baixa renda foi citada pelo secretário extraordinário do Ministério da Fazenda para a reforma tributária, Bernard Appy.
O modelo seria uma forma de compensar a cobrança de uma alíquota de 25% sobre o consumo, uma das mais altas do mundo, para as famílias carentes.
“Nós termos qualquer tipo aumento de tributação sobre a cesta básica que gera impacto no consumidor final lá na frente prejudica muito mais os que mais precisam do que uma proposta de cashback”, acrescentou o deputado.
Bernard Appy fala ao Jornal da Globo sobre reforma tributária
Como funcionaria o ‘cashback’?
De acordo com o secretário do Ministério da Fazenda, quem estiver no Cadastro Único de programas sociais do governo, o CadÚnico, poderá ser beneficiado no futuro com essa devolução de impostos, embora o modelo ainda não esteja fechado.
“Quem tá no CadÚnico, compra, dá o CPF, aí depois você vê o imposto que incidiu naquela compra, e você devolve pra todas as famílias com um teto, óbvio”, explicou Bernard Appy .
“Por exemplo, quero devolver o imposto correspondente ao gasto com cesta básica dos 30% mais pobres, um exemplo, nesse caso, pros 10% mais pobres, o efeito disso é maior do que desonerar a cesta básica, medida focalizada. Em vez de desonerar o produto, desonera a pessoa”, acrescentou.
A bancada ruralista recebeu para um almoço o deputado Agnaldo Ribeiro (PP-PB), relator da reforma tributária na Câmara.
“Nosso entendimento hoje é que tecnicamente essa questão de cashback não funcionaria e que a desoneração dos produtos da cesta básica deveria ser mantida. É bom para o consumidor final e também em certa margem para o produtor rural”, afirmou.
A proposta de um “cashback”, ou seja, uma devolução de parte do imposto pago às famílias de baixa renda foi citada pelo secretário extraordinário do Ministério da Fazenda para a reforma tributária, Bernard Appy.
O modelo seria uma forma de compensar a cobrança de uma alíquota de 25% sobre o consumo, uma das mais altas do mundo, para as famílias carentes.
“Nós termos qualquer tipo aumento de tributação sobre a cesta básica que gera impacto no consumidor final lá na frente prejudica muito mais os que mais precisam do que uma proposta de cashback”, acrescentou o deputado.
Bernard Appy fala ao Jornal da Globo sobre reforma tributária
Como funcionaria o ‘cashback’?
De acordo com o secretário do Ministério da Fazenda, quem estiver no Cadastro Único de programas sociais do governo, o CadÚnico, poderá ser beneficiado no futuro com essa devolução de impostos, embora o modelo ainda não esteja fechado.
“Quem tá no CadÚnico, compra, dá o CPF, aí depois você vê o imposto que incidiu naquela compra, e você devolve pra todas as famílias com um teto, óbvio”, explicou Bernard Appy .
“Por exemplo, quero devolver o imposto correspondente ao gasto com cesta básica dos 30% mais pobres, um exemplo, nesse caso, pros 10% mais pobres, o efeito disso é maior do que desonerar a cesta básica, medida focalizada. Em vez de desonerar o produto, desonera a pessoa”, acrescentou.