EUA fecham Signature Bank, dois dias após falência do Silicon Valley Bank
Falência do Signature Bank é a terceira maior da história dos Estados Unidos. Sede do Signature Bank em Nova York, em foto de 12 de março de 2023
Reuters/Eduardo Munoz
Órgãos do setor financeiro nos Estados Unidos anunciaram neste domingo (12) o fechamento de mais um banco: o Signature Bank, com sede em Nova York. A decisão foi anunciada dois dias depois que autoridades da Califórnia fecharam o Silicon Valley Bank, que costumava financiar startups.
A falência do Signature Bank é a terceira maior da história dos EUA. A falência do Silicon Valley Bank é a segunda maior da história americana, atrás apenas do Washington Mutual, que faliu durante a crise financeira de 2008.
Com o fechamento do Signatura Bank, os ativos foram assumidos pelo Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), que também passou a administrar as finanças do Silicon Valley Bank.
SILICON VALLEY BANK: o que se sabe sobre a maior falência de um banco nos EUA desde 2008
O Departamento do Tesouro dos EUA e outros reguladores afirmaram em comunicado que todos os clientes com dinheiro no Signature Bank serão assegurados e que contribuintes não serão afetados por qualquer perda.
O Signature Bank registrou um total de US$ 89,17 bilhões em depósitos no dia 8 de março. O banco tinha US$ 110,3 bilhões em ativos até 31 de dezembro de 2022, segundo o Departamento de Serviços Financeiros de Nova York.
O FDIC estabeleceu uma nova instituição financeira que atuará nesse momento de transição e passará a atender clientes e credores do Signature Bank.
Em setembro de 2022, quase 25% dos depósitos do Signature Bank vinham do setor de criptomoedas. A corretora de criptomoedas Coinbase, por exemplo, afirmou que tem saldo de US$ 240 milhões no Signature Bank e que espera recuperar essa quantia.
A governadora de Nova York, Kathy Hochul, disse esperar que as ações tomadas pelo governo dos EUA proporcionem “maior confiança na estabilidade de nosso sistema bancário”.
“Muitos depositantes desses bancos são pequenas empresas, incluindo aquelas que impulsionam a economia da inovação, e seu sucesso é a chave para a economia robusta de Nova York”, afirmou.
Reuters/Eduardo Munoz
Órgãos do setor financeiro nos Estados Unidos anunciaram neste domingo (12) o fechamento de mais um banco: o Signature Bank, com sede em Nova York. A decisão foi anunciada dois dias depois que autoridades da Califórnia fecharam o Silicon Valley Bank, que costumava financiar startups.
A falência do Signature Bank é a terceira maior da história dos EUA. A falência do Silicon Valley Bank é a segunda maior da história americana, atrás apenas do Washington Mutual, que faliu durante a crise financeira de 2008.
Com o fechamento do Signatura Bank, os ativos foram assumidos pelo Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), que também passou a administrar as finanças do Silicon Valley Bank.
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O Departamento do Tesouro dos EUA e outros reguladores afirmaram em comunicado que todos os clientes com dinheiro no Signature Bank serão assegurados e que contribuintes não serão afetados por qualquer perda.
O Signature Bank registrou um total de US$ 89,17 bilhões em depósitos no dia 8 de março. O banco tinha US$ 110,3 bilhões em ativos até 31 de dezembro de 2022, segundo o Departamento de Serviços Financeiros de Nova York.
O FDIC estabeleceu uma nova instituição financeira que atuará nesse momento de transição e passará a atender clientes e credores do Signature Bank.
Em setembro de 2022, quase 25% dos depósitos do Signature Bank vinham do setor de criptomoedas. A corretora de criptomoedas Coinbase, por exemplo, afirmou que tem saldo de US$ 240 milhões no Signature Bank e que espera recuperar essa quantia.
A governadora de Nova York, Kathy Hochul, disse esperar que as ações tomadas pelo governo dos EUA proporcionem “maior confiança na estabilidade de nosso sistema bancário”.
“Muitos depositantes desses bancos são pequenas empresas, incluindo aquelas que impulsionam a economia da inovação, e seu sucesso é a chave para a economia robusta de Nova York”, afirmou.